quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Self Portraits Are Words I Write


Tudo o que fazemos é um auto-retrato. Tudo o que escrevemos, tudo o que dizemos e até tudo o que copiamos é um auto-retrato nosso. é a nossa perspectiva, é a nossa identidade, e podemos falar sobre coisas que nunca vimos, continuará a ser o nosos auto-retrato.
Seja pelas fotografias que tiramos, pelos poemas que escrevemos, todos os rabiscos e desenhos são a nossa própria impressão. Tudo é um auto-retrato mesmo que não tenhamos consciência disso, vai estar tudo preso ao nosso pensamento, ás nossas percepções de realidade ou opinião, nunca fazemos algo sem imprimir algo nosso nele.
E são essas marcas que parecem perdurar. A pele envelhece, as rugas anscem, disformam a nossa cara, deixam descair tudo, e os nososs olhos esmorecem, o nosso cabelo fragiliza, e no entanto somos nós que estamos ali dentro. Presos num corpo que não faz jus a quem somos e, é com essa visão nos espelhos que nos apercebemos que nós não somos aquilo que vemos, somos aquilo que fazemos.
Cada pormenor, cada piada, cada rabisco, somos nós. De uma forma ou outra somos planos da nossa alma que passamos para algum sítio, mesmo que não vejamos no que fazemos pormenores, é o nosso auto-retrato.
E não é apenas o contéudo, a forma como delineamos as letras, como fazemos as pontas dos u's ou deixamos a perna dos g's irem para baixo, tudo isso somos nós, o nosso humor, a nossa alma, escrita ou pintada, alguma forma abstracta, somos sempre nós.
A imortaldiade está nas obras que executamos e deixamos para semrpe. Na memória de pessoas ou então perdidos em cantos obscuros do mundo.

O meu auto-retrato neste momento revela muitas pernas para baixo, muitas letras rabiscadas, muito pequenas, a melancolia e a preocupação, e a noite teima em não passar.

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