quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Sigh's Are A Progressive Way Of Work For Modern Times
Encontro-me sentado. Olho para a parede mas, não olho realmente para nada, os meus olhos estão vidrados em pensamentos. Suspiro, e quando o faço sinto a vibração em todo o meu corpo, todos os cantos perdidos da minha mentem aliviam-se por ténues segundos, encontro-me portanto sem nada fazer.
A luz ténue do candeeiro ilumina os inumeros rascunhos de disciplinas variadas pelo qual não revelo um grande interesse, apenas me parece o mais indicado. O meu coração bate lentamente, perdido numa canção melosa, a intoxicar-me com um peso na minha consciência, e os olhos semi-cerrados continuam a fixar a parede, ainda me encontro parado.
Debaixo dos mais variados medicamentos, Diprosones, e Ortodrexes, encontram-se fotos de momentos aleatórios, tardes bem passadas entre amigos e de momentos dignos de captura, podia suspirar por cada cara sorridente nelas, neste momento sou apenas um observador ligeiramente enfastiado, bastante concentrado em nada. Inumeros relógios certos apontam as quase nove horas da noite, acaba de passar mais um dia em que nada aproveitei, mais um desses dias.
E olho pela janela, esperando uma brisa mas, o vento frio da noite não surte nenhum efeito em mim deixo-me ficar debaixo da luz do candeeiro.
Tranco todas as portas e ponho a música monótona a tocar, preciso de acender um pouco de vida aqui, olhando para a cama que me chama esboço um fraco sorriso, e numa caminhada lenta fico a olhar a estrada.
Perco-me entre olhares e divagares, e não sei bem o que sinto, outro suspiro daqueles que ressoa em mim prepara-se para sair. Vagarosamente volto a sentar-me na cadeira. Perco-me a escrever, a noite ainda foi útil
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