segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Talvez devesse escrever menos,e conformar-me mas, não me conformarei a testemunhos inversos, sou a porra de um raio de luz


Levo-me demasiado a sério.
Esforço-me para mostrar que ainda tenho capacidades escritas, talvez procurando calma, talvez simplesmente porque sem isto sou nada.
Não tenho talentos nenhuns nesta vida. Não sou nenhum desportista, nem sou um senhor.
Vejo nas palavras uma saída fácil à falta de talento, pois sei que posso plagiar tudo o que alguma vze foi. Não tenho a certeza onde existiu mas, por certo que antes de mim já houve tanta coisa igual a esta.
A minha escrita não é nada especial, é bastante ordinária e simples. Nunca igual à daqueles tipos sobredotados na revista.
Repito palavras sem fim. Repito-me inconscientemente, numa espiral de repetição, acabo por morder a minha própria cauda (chama a isto metáfora).
(Chama a isto o que quiseres)
Sinto-me desinspirado, sem nada a escrever.
Começa então o medo de novo. Pois agarro-me à escrita com tudo o que tenho, pois é tudo o que sou.
Nas palavras fiz a minha casa.
Não posos deixar o vento levá-la, a esta casa que construi de sonhos.
Apaixono-me todos os dias mas, as palavras são as minhas juras de amor, do qual apenas peço que não me traiam.
Por favor palavras não me abandonem, sem vós quem sou eu?

Nenhum comentário: