terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Carta


Escrevo uma carta em papel envelhecido, o cheiro a incenso e o som do mar, todos invadem a emoção das palavras aqui escritas.
O farol desta praia é o farol que és para mim, o teu sorriso e o teu abraço guiam-me em todas as minhas intervenções nestas vidas.
Tornam-me um só com o vento, e o teu apoio é o que me faz bater o coração durante o Inverno mais duro, será sempre assim, foi sempre assim.
Não te ter por perto é como não me lemrbar como respirar, é como velejar num oceano e esquecer-me onde preciso de ir. Pois és asim, uma bússola, uma estrela da Ursa Maior, és a que me guia, a que me leva pelas ondas negras do oceano e me traz a casa, me traz a terra firme.
E nada pedes em troca senão a minha amziade mas, mais do que isso, quero dar-te a minha devoção completa, pois o agradecimento é imenso, se fosse uma lista seria, algo que se extenderia pela tua rua abaixo.
E não são hiperboles estas minhas palavras, são a máxima sinceridade que consigo ter, a máxima honesstidade que tenho para contigo, em um ano e algo mais mudaste a minha vida em 180º.
Eu que ambicionava com o céu, vi que os verdadeiros anjos estavam na terra. Eu que queria novos horizontes, vi o destino nos teus olhos, eu que ambicionava o mundo, preferi só te ter como amiga.
E contigo tudo é diferente, é como ouvir pela primeira vez, sentir pela primeira vez, sinto-me eu pela primeira vez. Contigo posso ser eu pela primeira vez, sempre.
E o melhor é que nã pretendo largar, por isso não largues pois senão vou ter que também saltar.
Tudo neste mundo é efémero mas, o teu sorriso não é, e eu posso não saber para onde vou mas, sei que o meu futuro será contigo.
Como irmão, como amigo, como tu assim desejares, o teu sorriso é o meu bem mais precioso, e esse anel no teu dedo irá sempre lembrar.
Uma promessa feita no verão, no qual prometi que nunca ia acabar.


Adoradamente,
Eu


Peter Sundowner

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