segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Drive Me Home


A noite vai longa e as horas passam lentamente sob a lua, um mar de estrelas sobre mim.
Deitado no banco de trás do carro, olho de cabeça fora da janela para o céu, o fumo do cigarro esvoaçando no vento.
O silêncio apenas quebrado pelo som das rodas, isto e a voz das pessoas nos bancos da frente. Conversas de amigos por entre nuvens de fumo e gargalhadas sentidas.
Os minutos passam mas, não dou por eles, deixo-me embalar pela estrada, sonhando acordado, perdido entre dois mundos, e as vozes estão tão distantes...
A noite continua, e o céu estrelado permanece intenso, uma fogueira de testemunhos num mar acima da minha cabeça, se gritasse agora pela minha individualidade, originalidade, responderia a mim mesmo: "Grita a formiga ao mundo".
E é isso que sou, uma mínuscula peça num engenho muito maior, um plano divino, ou simplesmente abstarcto que algum homem ousa alguma vez compreender.
E o rádio ligado. Músicas de amor, músicas de ideais, e quem sou eu senão um mero ouvinte.
Talvez inspirado pelo céu, talvez por desejo de viver, canto ao som da música, e todos os meus companheiros também
E o carro continua e continua.
A noite é escura ma,s dentro de um carro no meio do nada, gritam três vozes a alegria de uma música, as memórias voam no ar, e toda a gente canta em conjunto, a conduzir de nenhures apra nenhures, apaixonados pela música, apaixonados pela música tão dolente.
Conduzam meus irmãos, ainda não é atrde para a algum lado chegar.

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