segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Angry Sounds Of The Angry Radio


Desconecto-me desta forma de escrever, quebro o silêncio, e reduzo-me a insignificância, não consigo escrever.
Quero chegar onde ninguém mais chega, ser um sentimento no coração das pessoas, ser um barco que as leve para outro oceano, para novos horizontes.
Mas, as minhas palavras ainda não tocam na alma, não atingem aquele sentimento a que tanto ambiciono, não consigo comunicar, procuro a frequência do coração na rádio e nada surge.
Como me posso intitular alguma coisa, se não consigo provocar em ninguém nada mais do que simpatia? Estou condenado a escrever as mesmas linhas, as mesmas meta´foras e esperar um golpe de sorte.
Mas, frustração já tenho quanto baste, e se for preciso enlouquecer por um ápice de genialidade, internem-me, quero ser o teu novo génio.
Quero ser a voz que tu ouves nos teus sonhos, e quero ser a presença de um sentimento, quero ser mais alto, mais forte do que as palavras que escrevo e para isso, faço um objectivo de vida do qual não desisto.
Mas, para que tento se escrevo para a apatia, apra simples simpatia, não consigo alcançar o patamar que pretendo e por isso sinto-me completamente perdido, preso a um único talento que a outros olhos nem isso é.
Mas, rabisco todas as palavras que tiver num trapo e ouso pensar que desta vez será o tal, a obra-prima que me liga aos coraç~eos do mundo, é a pressa da juventude, a impaciência de quem o mundo ambiciona.
Quero ser escritor mas, sou um simples amador e tento, tento, tento. Ninguém, nada atinjo.
Mas, não desisto porque todas as noitas sento-me com o rádio ligado, à procura de sentimentos, à procura do momento de genialdiade que me escapa

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