terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ao Miguel

Esta é uma carta aberta! Ao rapaz que me tanto gosta de criticar... queres que diga claramente o que acho?
A tua escrita é afronta! A tua escrita é um pleno insulto de quem está ao serviço da máquina!
Quem és tu? Eu digo-te...És uma máquina ao serviço dos sentimentos, servo de uma paixão que à muito acabou! E que figura pior há senão a de um tipo que nem por si luta?! És um escravo da emoção....um idiota desprovido de razão!
Li e odiei, mastigava o papel onde escreveste os textos e cuspia-os... És enjôo escrito, uma farpa nos meus dedos!
Tristeza, saudade...? Que enorme futilidade...Podia-me enervar mas, de que serve viver Miguel? Se tu só sabes sofrer?
Não vives...Apenas te arrastas! És apenas mais um....um que nada atinge! És mais um nos milhares de seres humanos! Ha! Um amador das palavras... que vê nelas um remédio apra o coração...
Mas, um segredo te digo amigo Miguel.... Ninguém te quer ouvir! Ela não quer saber de ti...nem dos teus sentimentos!

E rio-me na tua cara e aguardo resposta...


Cordialmente

Alexandre Vieira


P.S- Não fiques tocado... pois eu não fiquei

2 comentários:

Anônimo disse...

prefiro viver com os meus sentimentos e aceita-los como a mais fiável realidade do que ignorar uma condição humana e submeter-me ao fim inevitavel, pois esse nao posso viver mas os meus sentimentos vivem comigo e morrerão comigo, pois sou humano. Falas tu em desistência, lê bem o que escreves e vê quem desiste.`É quem vive a vida e aproveita o que ela nos dá ou quem se resigna a aceitar um fim que lá longe vêm? Desculpa meu caro amigo Alexandre, mas nunca vi maior presunção do que aceitar algo e viver em função disso, sobretudo quando é a morte, não se vive em função da morte, vive-se...até que a morte nos impeça.

M. disse...

Alexandre.. Só tenho uma palavra: ridicularidade.