quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Em defesa do sonho

Páginas escritas parecem tornar-se agora em campos de batalha. Prezo a paz mas, os meus ideais não deixo atacar.
Alexandre, não critico o teu modo de vida, nem o acho hipócrita, por vezes até o acho hilariante. No entanto não te acho no direito de criticares o sonho, porque essa é uma das verdades universais.
Não digo o mesmo de amor e confiança, porque por ambos fui traído mas, estou disposto a voltar a tentar, no entanto sei que nem sempre foste assim, sei que ainda te lembras de quem é a Alice, de quem ela foi para ti.
Sei que não tenho direito de a mencionar (especialmente aqui) mas, peço-te desta forma que sejas mais comedido. Sei o quanto sonhavas quando tocávamos juntos, de quando me telefonavas a dizer que não a querias perder.
Já não és essa pessoa mas, ainda sabes o quão importante é o sonho, e por isso acho que não o deves acusar de nada, nem aos meus amigos, de acreditarmos na vida e em sonharmos.
Porque se não tivermos sonhos, não retiramos nada da vida, e isso, é deixar a vida simplesmente passar ao aldo.
Não acreditar pode privar da dor mas, onde está a satisfação de uma vida não preenchida?
Onde está o Alexandre das noites longas a conduzir pela auto-estrada fora, presos em conversas sobre música, onde está esse lado sonhador que sei que tens, a vida amargurou-te assim tanto.


Um amigo preocupado

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