terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Inverno


O Inverno veio para chegar. A inspiraçãoe scapa-se a mim e vejo-me obrigado a escrever sem ela, tentando prender-me com técnica e sorte.
Mas, há muito que sei que não tenho técnica, e o meu romance com a sorte foi curto, por isso fico-me apenas por sentimentos.
Mas, que sinto eu, que não está já relatado em diversos textos anteriores a este? O que me resta senão a repetição? E é aí que vejo emq ue ponto me encontro, estou abandonado no meu mundo creativo, sem nada a dizer, sem nada a relatar, a minha vida e a minha creatividade estagnaram ambas.
E até este mesmo texto é uma repetição. Já o escrevi antes, e duvido que não escreverei depois, mas, o que resta da minha escrita se não me conseguir queixar do que não consigo escrever?
Sei tudo o que não sei escrever. Se que não consigo escrever paisagens, que não consigo escrever obras-primas,c heias de amor, dor e aventura, sei que não consigo escrever sobre os heróis, apenas sei que não consigo escrever.
E estou com pensamentos pessimistas mas, não seia que se deve. Tenho a vida normal mas, o meu estado de espírito à normaldiade não se deve.
Ponho então uma música mais positiva a tocar, talvez me sinta melhor, talvez a lua brilhe fortemente mas, até lá, ouço a melancolia do coração, a apatia da sensação.
Estou estagnado, e nem a escrita me salva. Afogo-me metafóricamente em ócio

Peter Sundowner

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