Malditas sensações. Malditos estados de espírito. é tudo oh tão dramático, a vida é uma lenga-lenga deprimente e eu sou o seu poeta. Estas palavras já não são mais lamentos, já não são mais sentimentos, estas palavras são adagas, e todos os pensamentos são veneno, e receio que se abrir a boca, cuspirei todas as palavras graves que alguma vez deixarei de sentir.
Conheces-me numa altura estranha da minha vida.
Conheço a mim mesmo numa altura estranha, torço o sorriso e tento sentir o vento mas, esta dor é um momento, e todos estes olhares são um baile de gala, são rodopios na tua mente, são apenas desilusões e encantamentos que te vão comendo ao pouco, afasta-te então ou habilitas-te a ser fragmentada, porque sou apenas um espírito livre, sou ilusão de óptica, vês bem em mim, em mim só à azedume e indiferença, são só palavras e vocábulos mas, um só olhar e deixo de precisar de palavras, apatia e raiva, as tuas acções merecem apenas um sorriso sarcástico e irónico, pensa que tu és apenas uma desilusão.
Olá para ti também, rpeciso de cinismos ou passo à parte negra em que me sinto revolatdo e faço de actor expressionista, és deprimente.
Queres liberdade? Faz algo.
Uma conversa com o espelho.
2 comentários:
Comecei pelo fim. Este foi o primeiro post que li. E se o primeiro já me começa a tirar o ar, vou chegar ao fim da página morta.
Gostei imenso deste escrito. Já te conhecia o talento, mas a memória já não me deixava alcançar o quão belas eram as tuas palavras. A simplicidade das frases, a harmonia e equilibrio das palavras, o fluir de toda o conjunto... a capacidade de transmitir o carácter axiomático do que dizes, mesmo que seja verdade só dentro de ti.
Gostei muito, repito. Ganhaste uma leitora assídua :) Obrigada por me teres dado este link, valeu mesmo a pena!
Ah, e já percebi que este não era o primeiro. Andava aqui às voltas e acabei por me convencer que era este, por confusão minha..!
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