domingo, 25 de novembro de 2007

Ghost Stories IX- James Hollow, Death


O jardim escuro de Hollow Manor, abandonado às forças da natureza, abandonado a eternidade do tempo.
Árvores despidas de folhas, de troncos antigos e repletos de musgo, os ramos contorcendo-se em direcção à lua cheia, sofrendo da incapacidade de a agarrar.
As cercas de metal encontravam-se abandonadas e ferrugentas, o metal coberto com heras e erva rasteira, realçando o abandono do lugar.

A morte tudo alcança, e nem o tempo a impede.

Sentado entre as pedras, olhando o céu coberto de nuvens situava-se James Hollow, os seus olhos brancos assombrando o jardim.
As suas mão gélidas agarravam uma ampulheta dourada, onde os grãos não caáim.

O tempo eterno
A morte não o consegue contornar.
James tem o tempo na sua mão.

A Morte é ele, ele é a morte.
James Hollow, perdido para sempre, com o tempo na sua mão, a morte na sua essência, ele é a Morte. Ele é o inicio e o fim de tudo.
Olha dolentemente para a lua branca no céu, sente-se preparado para se despedir.
James Hollow abandpma Hollow Manor e leva consigo a ampulheta, querendo privar de seus irmãos a fatídica morte, prendendo-os na eternidade.
Morte. Solidão. Eternidade.

Os cabelos brancos esvoaçam no céu, enquanto abandona Hollow Manor para sempre.

E aabrindo os portões fecha Hollow Manor para sempre na sua essência, fecha os seus irmãos, fecha todos os que deixou para trás, a sua imortalidade assegurada, os sentimentos eterenos, a mansão nunca terminando, a vida passa a ser eterna, e a morte desparece.

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