quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Blah Abbadah


Simpatia de estranho. Quem sou senão um estranho para o mar de almas nesta colina, que caminham nas suas vidas.
Poderei sorrir, e todos questionarão, estarei a rir do quê? Espaço para imaginação não existe num mundo que não parece parar, sempre na eterna corrida por aquele menor grão de vida.
Se não encaramos a vida com humor, nada resta senão a ilusão de um dia ser feliz. Como serei feliz se afundo o meu barco nesta travessia que é o mundo, simplesmente sorrio face à adversidade.
Suicida ou Louco só o tempo dirá. Mas, até lá serei caminhante e mensageiro, serei relatador e sonhador, mais um dos espiritualmente adversos, que não se integram mas, integrar é uma ilusão, porque se formos por regras, regra é ser descartável.
Morres para chegares a algum lado, ou morres por algum lado ter de ir? Se a vida é uma estrada turbulenta, dá-me directamente, e positivamente irei alienar-me do conceito e tornar-me enamorado da vida.
E somos todos alguém mas, quem somos quando sacrificamos o pensamento a favor da segurança, da monotonia e da rotina, sou calmo e continuo a rir, não é um resultado negativo num teste, um desaire no amor, ou um dia perdido que me vão pôr em baixo, o dia em que deixar de rir, é o dia em que perder conatcto com aquela alma que lá no fundo do ser julgo existir.
Por isso sim, caminham todos abaixos de mim, sem perceber porque me estou a rir, estou-me a rir, porque a vida é tão simples quando se pára e respira fundo, o amanhã é só mais um dia

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