quarta-feira, 25 de julho de 2007

Petite Christinne


Fotografo-te. Não preciso de lentes, de maquinetas produzidas em massa, nem de polaroids queimada com luz e pequenos números que identificam as cores, apenas preciso dos meus olhos, apenas preciso dos teus, para criar uma memória, uma imagem tua, algo que quero que fique para sempre marcado em mim. Quero que o teu sorriso me fique preso nas palavras, o som dos teus passos nas ruas que descemos, e o teu sorriso a ressoar nos meus ouvidos, prque nenhum retrato alguma vez conseguirá te retratar como eu te vejo, o quanto se esconde atrás ods teus olhos, o quanto os teus movimentos me cativam, nunca conseguirei explicar como tu és alguém que se destaca de tudo, desprende-se do comum, enaltece o incomum, e no entanto consegue fazer uma combinação, uma equação que o mais genialo dos matemáticos falha em concretizar, onde o físico não consegue provar, onde única explicação é que és espantosa, por inatismo, e ficas presa na minha mente, em sonhos, em sorrisos, em palavras, prendes as palavras em ti e mudas-as conforme o teu desejo, conforme o teu espírito, imprimes identidade nas palavras como se elas fossem proferidas pela primeira vez.
As tuas sardas pintam a tua cara como se Van Gogh abandonasse os traçados do movimento, e ficasse parado a contemplar, e completando com toques que ele não ousa rabiscar, pontos que para ele são como milhares de objectivos que nunca te farão jus, e portanto ficas assim, com sardas, naturalmente belas que te realçam, que me mostram os teus olhos, que me polarizam para ti.
Os teus olhos verdes, que me lembram os camposa da primavera, que registam um mundo, que servem de portas circulares, anéis que perscrutam o exterior e guardam em si um mundo, um mundo que eu quero conhecer, de que quero fazer parte, porque quero olhar para dentro dos teus olhos e que vejas nos meus que quero fazer parte do teu mundo, porque dentro de ti, sei que há toda uma nova vida para eu conhecer, para eu poder vaguear, e sentir-me como se tievsse começado tudo de novo, porque em ti, está feliciade, que por vezes parece-me enganar mas, eu sei que por trás deles, está feliciade num mundo novo, que eu quero tanto fazer parte e portanto nesses teus olhos verdes de planicies distantes deposito as esperanças de um dia entrar.
E no teu cabelo que tanto mudas, que tanto te divertes a mudar de penteado, vejo a tua personaldiade, vejo a tua vontade, os teus gostos,a delicadeza com que te transformas como consegues melhorar o que por si só já é dificil de melhorar, e no entanto, não acabas aqui. Os teus lábios finos e subtis esboçam risos simétricos com a tua face, e cativam-me, como se linhas e suaves tingidos de vermelho tivessem tocado a tua face, e criado um simples, mas sublime, e irresistivel sorriso, que consegue mudar a forma para outras expressões que conseguem retratar a tua alma, algo que eu com palavras não consigo alcançar, que eu tento mas, que me falha a essência que tu tens que é tão dificil de capturar.
E nada disto seria real, anda disto seria uma aritmética inquebravel e indecifravel se não estivesse ligado à forma como caminhas, à forma como falas, aos movimentos suaves que não crtam bruscamente e acidentalmente oa r, mas sim trespassam como uma leve brisa que acompanha o vendaval, como a calmia de um temporal, controlas o ar que te rodeia, e és elegante, delicada e alguém cuja forma de ser complementa e cria a Cristina, não estás encarcerada simplesmente num corpo no qual nasceste, tu crias o corpo, tu dás identidade, a tua essência prende-se em tudo o que és, em tudo o que tocas, e por isso prendo-me sempre a tudo o que fazes, a tudo o que dizes, como se uma marca formasses, como se partilhasses em tudo o que tocas o que és, e passeias-te neste mundo, elegante e despreocupadamente, modelando tudo com a tua essência, e eu simples pessoa, de versos repetiveis e olhos que não conseguem retratar-te, cativo-me e já tenho saudades embroa tenhas estado à algumas horas contigo, e não quero largar isso, quero apenas continuar a estar contigo, e deambular por este mundo, despreocupado e sem pensamentos, admirando-te.

E por isso não te fotografo, não te retrato, tento apanhar alguma da tua essência e pô-la em palavras, e penso que falho mas, pelo menos tentei, pelo menos agora o mundo sabe que existe alguém especial neste mundo, alguém como tu Christinne.

Nenhum comentário: