domingo, 1 de julho de 2007
My Heart Beats For That One Horizon
Por vezes olho pela janela, e vejo o conhecido, as etsradas que conheço, as imagens que perduram, e sinto-me preso a uma realidade estática, preso ao que conheço, a fronteiras mentais, a sentimentos antigos e emoções vagas. Adoro o que conheço, os locais da minha infância, as vielas da minha cidade, os cantos das avenidas que se contornam na minha mente mas, quando vejo o mar, quando vejo a linha do horizonte, quando me perco nos vales, a minha memória solta-se, os meus elos à terra perecem, e o meu coração palpita e sou inundado pelo desejo de ver o mundo.
Por evzes sinto-me fechado em quatro paredes, sinto que o meu lar é longe, e sou invadido por saudades de lugares que nunca vi, por momentos que distantemente ecoam em mim, sem nunca terem sido experenciados, como um som que nunca é ouvido, eu sei que o meu coração ansiea por um lugar que ainda não conheçe, algures naquele horizonte perdido, algures num sitio remoto, onde o tempo não invadiu e onde o passado ainda vive, onde eu posso dar asas à minha imaginação e imaginar tempos outrora perdidos, dialectos nunca falados, e poemas nunca escritos.
O desconhecido apela os meus olhos, a minha mente enevoada por contos e histórias, e sonhos de terras perdidas e de novos sitios para visitar, lembram-me que não tenho asas para voar, que estou preso, que o local que eu vivo conforma-me a uma existência parada, a minha alma segue sem mim, e perco-me, à procura de um lar, de uma nova terra, de algum sitio onde o bater do meu coraçao se acalme, um lugar onde encontre tudo o que quero.
Não sei se alguma vez vou encotrar esse lugar, mas enquanto que o meu coração palpitar sei que está algures neste mundo que se torna pequeno a cada dia que passa, e se alguma evz o mistério do horizonte desaparecer porque perdi a capacidade de sonhar e fui preso pelas leis desta sociedade, então terei morrido
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