quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ghost Stories II- Ginny Cherry-Pearl, Happyness


Sobre as escadas escuras do Hall apático, o corredor escuro prolonga-se até uma porta incaracteristicamente verde, passando pelas portas castanhas iluminadas por candelabros, a porta verde ilumina todo o corredor, só por si só é enérgica.
Viva.Feliz.Sorridente
Hollow Manor apenas tinha uma casa-de-banho, embora fosse estranho para uma casa vitoriana, para nenhum dos habitantes da casa o era, apenas era uma casa-de-banho com a porta verde.
E ela não se lembrava de alguém alguma vez lá entrar, pois perdia-se em canções e diálogos, a sua voz cintilanet a revibrar na casa, contava histórias, declamava poemas, e sempre dançando.
Feliz. Como que se não houvesse preocupações na sua vida. A vida era simples e feliz, nada o mudava.
Sobre a cómdoa branca da casa-de-banho tinha um gira-discos, tocava sem parar, canções de refrões deliciosos saíam do gramofone, e ela acompanhava as letras.
O seu cabelo louro caía sobre o simples vestido vermelho e branco, e ela dançava longas coreografias no tapete evrde, cantava na banheira debaixo do chuveiro.
Ginny Cherry-Pearl, cujos olhos azuis nunca haviam conhecido sofrimento. Ginny Cherry-Pearl que amava a vida, dançava sempre, não olhando a ampulheta, apenas dançava, fazia-a alegre.
E as paredes brancas reluziam com luz, mesmo estando velhas pareciam iluminadas, e o chuveiro aprecia acolhedor, o espelho reflectia.
O espelho reflectia felicidade.
O espelho reflectia vida.
O espelho reflectia Ginny Cherry-Pearl.
A Felicidade não acaba aos cinco anos.
Não para Ginny Cherry-Pearl.

A Felicidade está na simplicidade.

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