Na mesa circular, é um duelo do destino, uma total concentração procurando não perder dinheiro...
Esse objecto de corrupção que faz perder almas e cabeças, gera disputa e contendas... Oh calamidade a que o mundo chegou!! Para viver é preciso um papel dizer que podemos.
E, não jogo por ele, não vejo na minha vida uma necessidade de dinheiro, tenho o quanto precisar e não ambiciono mais...Complicações financeiras não são para mim.
Os meus adversários olham-me com nervosismo...a minha calma afecta pois não tenho medo, medo de perder.
Oh sorte...! Cobres todos os que de ti não dependem, pois creio que os teus favoritos são aqueles que atiram o destino para trás.
A última mão é um jogo psicológico do qual não farei parte, os meus adversários temem esta calma de louco...
E desprezo-os pois comprometem a sua integridade ao jogo...Essa é a sua maor aposta não o dinheiro.
Quem vive obcecado pelo dinheiro, está destinado a perdê-lo, a viver como se este fosse ar, desprezáveis são os humanos, mesmo os amigos!
A minha única posse é o conhecimento, o conhecimento de saber que tudo, tudo neste mundo é efémero.
E preparo a última jogada...um estalo na cara da sorte e do risco, apostando todo o meu dinheiro, é um ataque de loucura dizem muitos...Nunca estive tão são.
- Estás louco?
Não, Eduardo. Nunca me senti tão bem...A sorte é de quem a não desejar.
Alexandre Vieira
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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