domingo, 20 de abril de 2008

It's not the dining dead, it's the dying banquet

E virão dias de primavera
Brisas e solarengos dias
Mas, algo parece falatr em nossas vidas
Algo que nem o melhor sorriso conserta

Vejo pois no meu caminho
Que não existe nem puro nem real
Em todos os corações vejo réstia do mal
Acho pois que devo andar sozinho

Uns utilizam
Outros nem se lembram
Por vezes alguns humilham
E no fim não tenho nada
Apenas alguns sorrisos
De quem julgava ser meus amigos

Mas, somos todos egoístas
Não há excepção
Todos me falham o coração
De que vale sorrir
Quando na verdade quero fugir?

Dança de decadência
Enquanto há insistência
Por parte de outros que acusam
Mas, são também eles o que nos culpam

Riem-se e dizem
Que não nos devemos apaixonar tanto
Se ler mensagens vejo
Que são hipócritas presos ao desejo

Na minha efemeridade no amor
Está pelo menos a honestidade
Falta isso a todos os outros
Que não conseguem dizer a verdade

E aquele sorriso
Perfeito e bonito
Que parece que vai durar
Mas, na rua dizem que me ando a enganar

Que me utiliza e faz de mim presa
Que me educa e me torna seu vassalo
Mas, gostava de pôr fim a esta incerteza
Embora o resultado me pudesse deixar arrasado

E enganad sou também
Por quem supostamente me quer bem
Amigos supostos enamorados
Acredito neles e habilito-me a ser defraudado
Neste mundo louco, já a verdade ninguém tem

E venham com moralismos
Venham com falsos sorrisos
E histórias onde sou culpado
No entanto sei que enquanto vivem
Nesta infantilidade de vida
Eu vou estar longe e acorado

Vejo a luz ténue no bar
E discutem-se relações e amores
Apenas penso como estou farto disto
Destas histórias que vão acabar mal
Pois todos querem ficar por cima
Nada de se preocupar com quem tem a queda final

É um jogo que jurei nunca joagr
é uma dança que nunca quis dançar
Todos pensma que isto é vida
Mas, para mim é uma ironia
Perco a vida neste tabuleiro
Onde luto para ser eu e verdadeiro

Quem me engana?
Quem me humilha?
Quem me esquece?
Quem me utiliza?

Não sei, deixei de pensar
Não me preocupo, deixei de amar
Agora em frente quero andar
Encontrar algo que possa chamar de verdadeiro
Algures debaixo deste luar


Eduardo Simões " A Ode do Eremita"

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