sábado, 8 de dezembro de 2007
Play Crack The Sky
Preciso de guardar este momento, deixo o cansaço da viagem apoderar-se de mim.
Deitado contigo, de cortinados fechados, fecho-me num dos vários quartos desta tua casa, deixo-me ser eu mesmo, e sinto-me real.
De olhos cerrados, os créditos dos filmes repetem-se sem parar, já nem nos preocupamos, estamos apenas concentrados no agora, e no exacto momento, os teus pés a fazerem cócegas nas minhas pernas, as minhas mãos a passar pela tua cara.
Cada detalhe, cada fio de cabelo passam por entre os dedos, e abro os olhos só para te ver sorrir, para me lembrar da sorte que tenho.
Passo a ponta dos dedos pelo teu sorriso, e tu sorris ainda mais, e perguntas-me se gosto de ti. Limito a passar a tua mão pelo meu peito, onde o meu coração bate, sabes agora a resposta.
Começo a falar sem parar, quero dizer-te tudo aquilo que sinto, aquilo que és para mim, pedes-me para calar e ris-te, e beijas-me apaixonadamente, ainda hoje sinto os teus lábios nos mesmos, o quarto torna-se no meu mundo.
E sou eu mesmo, no meu estado natural, absorvido pelo cansaço, sedento pelo teu toque, ansioso por ti, e olho-te.
O meu coração quer saltar da minha garganta, mas, por favor coração bate mais depressa, está a saber bem demais.
Acordo a meio da noite contigo ao meu lado, nos teus olhos com sardas vejo a entrada para o meu mundo, e acredito que em mim vês o teu, deixo o meu nariz no teu cabelo, apreciando cada momento.
E acordas, ainda de olhos fechados beijas-me e acordo de novo para mais um momento apaixonado.
E perguntas-me se gosto de ti, eu digo que gosto tanto que estaria capaz de rebentar, que não o consigo demonstrar.
Tu só ris e tapas-me a boca, não gostas que diga estas coisas, antes que possa dizer algo voltas-me a beijar.
A noite vai longa e dormes enconstada a mim. Eu acordado vejo-te a dormir e penso se isto alguma vez terá fim, pode não durar para sempre, tenho que aproveitar cada momento.
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