sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A Day In Lisbon- Versão Em Poema



À doze dias tinha paz
À doze dias era sossego
Algo que não se volta a repetir
Não vale a pena continuar a mentir
Sou um caso de contradição
Um dilema que me aflige o coração

Uma estrada escura
E os sinais são todos óbivos
Uma curva na avenida da amargura
Uma reflexão para os meus pessoais ódios

Subindo a rua do alecrim
Estou fora de mim
Estou num caso severo de dor
Caminhando pelo passeio sem fulgor

Vejo onde te deixei por fim
Estarás melhor sem mim?
São estes pensamentos que me tocam
São as tuas palavras que me sufocam
Mas, afogado já estou de não estares aqui
Porque tinha que desaparecer o que eu nunca queria ver um fim?

No metro desconcertado
Sem conseguir deixar de me sentir assim
Vejo-te à distância
Vergonha leva-me para outra carruagem
Eras tu ou simples miragem?
Um truque do meu âmago
Ao meu coração peço um abrando
E continuo o meu caminho perguntando
Se a minha vida é um jogo de coincidência

No jardim caminho sozinho
As memórias são todas de ti
Mas, nunca mais será aqui
Que os meus braços te prenderão
Nem que os meus olhos te verão
Será uma memória para sempre perdida
Algures nos recantos da minha vida

E pergunto-me que sou eu sem ti.
Chrsitinne de mon coeur
Um pouco mais de paciência
Um pouco mais de preseverança
E ainda tenho esperança
De nunca mais sentir esta maldição
E que venha a bonança
Mon coeur é uma simples expressão
Porque o teu está em segurança

E penso se um dia me amaste
Pois eu sempre acreditei que esse dia chegasse
Mas, é um simples disparate
Não sentes nada, nem nunca sentiste
Fui uma excepção à regra
E nesse coraçao que nada alberga
Um namoro que se enterra

Saudade ou pura nostalgia
É um poema de um dia
Em que foste de novo tudo
E eu continuei a manter-me mudo
Celebrando a minha saudade ao mundo

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