terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A morte dos sentimentos

Não há sentimentos para mim, existe apenas a morte....não importa, a morte é algo definitivo.
E morte és tu um castigo? .... Porque assim não te vejom és tu pois para mim a liberdade do ser! Ah e és tu uma liberdade só minha!
Mas, não escrevo sobre as singularidades da eterna morte, não caro Tu.
Escrevo sobre esse conceito de sentimentos, posso muito bem passar a vida sem eles...preocupo-me menos, sofro muito menos, e vivo bastante mais! Sou frio, insensível, e não me apaixono, ha...sou eu, simplesmente livre de pensamentos.
É um pleno ideal, todos o deviam seguir...
Sou então cavaleiro de espada brilhante, que assassina o amor, a paixão, a própria tristeza, tudo simplesmente num mundo que não me liga... No mundo primeiro estou eu não ele!
Sou fiel a mim.... e vivo racionalmente....não feliz, não triste...vivo o real, e até agora estou bem!
Pois o mundo, esse tal como eu, não tem sentimentos! É uma equação...é matemática, e sentimentos são invenções! Justificaç~eos do injustificável.
Sou então o teu cavaleiro....Sou quase omnipotente, mais que deus que é invenção tua, pois vou morer mas, antes não vou sofrer!
E sabendo isso....vivo, calmamente.

Alexandre Vieira

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