quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

These Lines I Won't Say, This Time I'll Never Be Fine


Os meus dias tem sido feitos de pôres-do-sol clichés e longas tardes de chuva que parecem não acalmar.
São todas estas caras familiares mas, a mim deixam agora de dizer algo. As memórias valem mais do que uma fotografia, essa vale mil palavras, quantas palavras estarão afinal em cada uma destas farses?
Espero na paragem sentado e olhando o fundo da estrada,a chuva caindo nos meus sapatos, e o mar distante, atrás de muros de pedra e arvoredos, parece um apelo, um apelo aos meus pés cansados e dos meus olhos semi-serrados que nunca estiveram realmente fechados.
E com quem posso realmente falar? Sinto-me estranho e amigo de estranhos, sinto-me perdido num sentimento, sentimento esse que nunca me larga, preso a mim feito sombra, uma febre.
E tudo está na ponta dos teus dedos. Dizem que não és a solução, que não precisod e ti para me fazer feliz mas, desde que te vi que nunca mais consegui voltar ao meu caminho, logicamente sinto-me em dúvida sobre que direcção tomar, uma simples questão mas, que para mim é mais uma tarefa impossível.
Se alguma vez me apaixonei, sei que foi há uns tempos, quando andar de comboio ainda me fazia sentir expedicionário, quando andar ainda me fazia sonhar, neste momento, apenas me parece um longo caminho a percorrer.
Se ainda gosto de ti é a pergunta, a resposta é não. Não deixa de valdiar que me sinto sozinho desde que foste embora, sem mundo ou ouvidos que me realmente escutassem, gosto de memórias, não de pessoas, quanto a ti, nem um abraço me diz algo neste momento.
Preciso de novos amanheceres


Gostava de termianr com uma citação bonita mas, ser original é demasiado cliché

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