quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

E Tu Dizes Que Sou Mas, Eu Não Sou.


Poeta. Algo que realmente não sou.
Pelas mais diversas razões, que enumerei a seguir, sou um simples amante da escrita e sem talento para as palavras, sinto que me são instrumentos demasiado estranhos, quando de facto deveriam ser a minha segunda pele.
O que screvo são simples brincadeiras de recreio, inocentes tentativa de algo que nunca vou dominar.
E não sou poeta porque não consigo dar significado, significado às palavras nem aos momentos, não ligo pessoas a palavras e é meu dever ligá-los, como um elo de diamante que não se quebra mas, simplesmente falho, e a escrita torna-se impessoal e sem sentimento sem algo a que alguém se possa agarrar.
Não sou poeta porque não consigo jogar com as palavras, como se fossem simples magia na ponta dos dedos, penso logo não escrevo, verdadeiro poeta encontra-se preso à sua alma, e quando toca não pensa apenas deixa a caneta seguir, e não sou assim, sou um simples pensador, pensar é o meua dversário pois não me deixa usar a sensação.
Originalidade escapa-me mas, será semrpe assim. Não há ninguém a que se possa chamar de original, tudo o que havia a ser feito foi feito, e por mais que tente não consigo imaginar nada a seguir, e portanto, não consigo imaginar nada que eu consiga fazer.
Por fim, não tenho coração. Falta-me o amor e a vontade de ser poeta, não consigo dar-me a um poema nem a uma frase, escondo-me da mais sincera das minhas palavras, sou um evasor da minha própria vida.

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