Passa um ano e já nada é como dantes.
Já os sentimentos espaireceram em frustrações, estações inconstantes e sonhos enterrados, o que antes me fazia sorrir apenas queima, a última fagulha de uma fogueira que luta por permanecer viva.
E apenas traz problemas, apenas prolongam as memórias que já sentimentos no seu centro desapareceram, ainda estou apaixonado por coisas que para mim já anda representam.
Caminho pelos mesmos lugares procurando resposta ou sentimenentos, apelo à minha memóra, à sensação e tento relembrar o que me assolou durante este último ano.
E a verdade é que tudo isto desvaneceu, o tempo limpou o meu corpo da dor, a memória das paredes da velha cidade, e agora sinto que perdi um pedaço de mim, uma pétala na flor que é a juventude que floresce.
E é por isso que o tempo passa, é curel o efeito do tempo, que tal como o mar engole a rocha, o tempo engole a memória e o sentimento e tudo o que foi, deixará de ser, o que importou deixa de importar.
Poderei olhar para uma foto, e não mais sentir?
Sinto-me perder à medida que um caminho percorro nesta vida, e olho para a tua cara e sei que me fechei do mundo que criei, quando me chamava arquitecto, e tu caminhante, a porta está fechada nesses teus olhos verdes.
Mas, é importante manter-te, porque não desejo mais derrubar canta ponte que ergui, quero preservar um mememnto, de quando fomos algo, de quando corações batiam em sintonia, e a tua voz fazia sinfonia com as estrelas do meu céu.
E agora cansado, sentado numa velha poltrona a milhares de quilómetros de casa, braços roçando os da cadeira, sinto a imaginação desvanecer, esqueço a cara, os meus ouvidos já não se lemrbam do som da tua voz, os meus lábios já não sabem o teu nome.
Mas, na minha mão firme e desgastada, guardo sempre em papel, que escrevi algures nos recantos de um papel.
"para sempre"
E aí, nunca esquecerei. Não deste sentimento.
sábado, 13 de setembro de 2008
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