Batem levemente
as asas do pássaro de corda
quebram a solidão
das horas que se fiam na roca
Sentam-se no alpendre
raparigas e serpentes
o sonho escala a casa
tudo se dissolve
ao som do pássaro
que faz passar as horas
Longe vai a noite silenciosa
mais uma que o sonho engole
a vida dorme
e o pássaro toca
A solidão envolve
e a cidade transforma
nú só com o imaginário
a beleza suave de um quadro
a cidade vista de olhos semi-cerrados
Toca o pássaro de corda
E a melodia inovca
uma chave guardada
coração num cofre
em sonho na cidade
O corvo olha e a
bandeira verde esvoaça
o sono apaga a visão
a corda completa a volta
e o pássaro de novo toca
Amanhã é só mais um dia
para o novo pássaro de corda
sábado, 13 de setembro de 2008
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