Foi pois um ano sabático para a conclusão do meu primeiro romance:
Paris 4000.
Espero que algum dia o possam ver disponível ao público.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
sábado, 3 de janeiro de 2009
Chronicles From The Midwest ou Saudade & Nostalgia
Por vezes é raro encontrar este céu.
Banhado em estrelas, e uma lua que espalha a sua luz por toda a escuridão, sinto o mundo a unir-se em completa paixão ao céu, como um barco que ao ir ao fundo se une ao mar, eu sinto-me pairar no ar, e levado por uma brisa, mergulhando nas estrelas.
E sinto-me estranho olhando pela chuva para os infindáveis campos, sonhando que se atravessar este simples campo de colheitas irei descobrir todo um outro mundo.
E é isto a que tudo se resume, ao sonho que invade a realdiade que pinta todos os quadros mentais do desejo, e se por um momento desligar a música e a confusão da minha cabeça, aí irei encontrar o silêncio perfeito, o silêncio do mundo como primeiro apareceu, nem um animal nem o vento irão respirar.
Verei a estrada mergulhando na escuridão, a luz reluzindo sobre o alcatrão húmido, e o nevoeiro espairecendo.
E por momentos alcancei a perfeição na sua totalidade, não há mais poesia do que esta visão, e bate o meu coração em prazer, nunca me sentido tão estranho a olhar para o horizonte da minha terra, e penso em todas as palavras de Jack Kerouac ou Neal Cassidy, e imagino-me no banco de trás desse carro, uivando à lua e bebendo enquanto deixo a barreira entre sonho e realidade desaparecer, atravessando o mundo, estrada fora.
E o moinho roda aos primeiros sinais do vento e eu deixo-me adormecer, e enquanto o faço toda esta visão, os campos verdes,e as árvores que encerram-nos e os tornam intermináveis, apaixono-me, apaixono-me novamente pelo mundo, o meu coração batendo contra o lençol.
E penso, penso nela, penso no que nunca tivemos, penso nela.
Banhado em estrelas, e uma lua que espalha a sua luz por toda a escuridão, sinto o mundo a unir-se em completa paixão ao céu, como um barco que ao ir ao fundo se une ao mar, eu sinto-me pairar no ar, e levado por uma brisa, mergulhando nas estrelas.
E sinto-me estranho olhando pela chuva para os infindáveis campos, sonhando que se atravessar este simples campo de colheitas irei descobrir todo um outro mundo.
E é isto a que tudo se resume, ao sonho que invade a realdiade que pinta todos os quadros mentais do desejo, e se por um momento desligar a música e a confusão da minha cabeça, aí irei encontrar o silêncio perfeito, o silêncio do mundo como primeiro apareceu, nem um animal nem o vento irão respirar.
Verei a estrada mergulhando na escuridão, a luz reluzindo sobre o alcatrão húmido, e o nevoeiro espairecendo.
E por momentos alcancei a perfeição na sua totalidade, não há mais poesia do que esta visão, e bate o meu coração em prazer, nunca me sentido tão estranho a olhar para o horizonte da minha terra, e penso em todas as palavras de Jack Kerouac ou Neal Cassidy, e imagino-me no banco de trás desse carro, uivando à lua e bebendo enquanto deixo a barreira entre sonho e realidade desaparecer, atravessando o mundo, estrada fora.
E o moinho roda aos primeiros sinais do vento e eu deixo-me adormecer, e enquanto o faço toda esta visão, os campos verdes,e as árvores que encerram-nos e os tornam intermináveis, apaixono-me, apaixono-me novamente pelo mundo, o meu coração batendo contra o lençol.
E penso, penso nela, penso no que nunca tivemos, penso nela.
Ano em Revista
Deitado sobre as minhas costas no tapete sujo debaixo de mim, o fumo propaga-se na sala mistura-se com as misturas de álcool e os risos no jardim, e eu aqui, calado, sentado, a tentar fazer cem resoluções. Sem quaisquer resoluções.
Ano para esquecer, sempre em mudança sem nenhuma bonança, sem algo que me mantenha interessado, se não viajasse, este ano teria sido um buraco negro ao qual não escaparia, um largo livro de capítulos desinteressantes, de histórias ao qual não tenho comentários, experiências que não trouxeram alegria.
Mais e mais parecea minha vida uma ilha, que se afasta, sem pontes ou rotas de todo o mundo, cada vez que inspiro encerro a minha mente, o meu coração, a este mundo, num abrir e fechar de olhos sou capaz de nem recordar o que me trouxe cá.
A noite vai curta mas, o seu peso é imenso, na minha cabeça só grita o desejo de descansar, de esquecer os ínumeros erros que cometo, os erros que tento esquecer todos os dias, os meus olhos já nem abertos conseguem estar, anseiam o sonho.
Pois ao menos em sonhos aqui estás.
E a procura eterna continua, a procura de algo que ponha fim à inquietude do meu ser, que me conforte, e torne a brisa menos fria, e mais suportável.
Os meus amigos são muitos mas, nenhum parece compreender, esta inadaptação, este não-conformismo, e o meu futuro parece encaminahr para a escuridão, e deixo de ter certezas se alguma vez tive, começo a pensar que estou destinado a perder.
Quero amor, estrada e amizade, uma melodia, e um simples coração, peço apenas isto, já desisti de desejos de grandeza, não quero ser herói mas, sim anónimo, mas, feliz.
São doze as passas na minha mão, e há demasiados desejos para tão poucas, e não importa, pois deste ano novo, apenas me lembrarei de estar sentado à chuva sobre o nevoeiro, estropiado pelo álcool, com o fumo a queimar o meu pulmão.
E lá em cima, lá está ela, a eterna amiga, e observadora, a lua, e não consigo evitar de pensar que nela há um sorriso, que me goza, sabendo o meu futuro mas, optando por não me contar.
Sou apenas um num mar interminável, este ano só quero que alguém ouça a minha voz.
Ano para esquecer, sempre em mudança sem nenhuma bonança, sem algo que me mantenha interessado, se não viajasse, este ano teria sido um buraco negro ao qual não escaparia, um largo livro de capítulos desinteressantes, de histórias ao qual não tenho comentários, experiências que não trouxeram alegria.
Mais e mais parecea minha vida uma ilha, que se afasta, sem pontes ou rotas de todo o mundo, cada vez que inspiro encerro a minha mente, o meu coração, a este mundo, num abrir e fechar de olhos sou capaz de nem recordar o que me trouxe cá.
A noite vai curta mas, o seu peso é imenso, na minha cabeça só grita o desejo de descansar, de esquecer os ínumeros erros que cometo, os erros que tento esquecer todos os dias, os meus olhos já nem abertos conseguem estar, anseiam o sonho.
Pois ao menos em sonhos aqui estás.
E a procura eterna continua, a procura de algo que ponha fim à inquietude do meu ser, que me conforte, e torne a brisa menos fria, e mais suportável.
Os meus amigos são muitos mas, nenhum parece compreender, esta inadaptação, este não-conformismo, e o meu futuro parece encaminahr para a escuridão, e deixo de ter certezas se alguma vez tive, começo a pensar que estou destinado a perder.
Quero amor, estrada e amizade, uma melodia, e um simples coração, peço apenas isto, já desisti de desejos de grandeza, não quero ser herói mas, sim anónimo, mas, feliz.
São doze as passas na minha mão, e há demasiados desejos para tão poucas, e não importa, pois deste ano novo, apenas me lembrarei de estar sentado à chuva sobre o nevoeiro, estropiado pelo álcool, com o fumo a queimar o meu pulmão.
E lá em cima, lá está ela, a eterna amiga, e observadora, a lua, e não consigo evitar de pensar que nela há um sorriso, que me goza, sabendo o meu futuro mas, optando por não me contar.
Sou apenas um num mar interminável, este ano só quero que alguém ouça a minha voz.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
?!?
Not knowing where to go
I don't look so worried
The road is irght in front of me
I just need to take a stept at a time
I have no faith In God
or other deities
I believe in the will of my feet
On my soul, and bad luck charm
People stare as me as If I were weird
strange and a misfit
But I can look at myself
They should too look at themselves
I am wandering In life
Daydreaming and barely scrapping by
But I'm drunk on cocktails and dreams
And taht's all I need to slip through
Put me in shame
or on my knees~I'll be in the same place
Words can't break me
And my smile won't fade
And I keep going
not knowing where to
There's not a house
I can call a home
And so I can just walk
I smile to the
innocent children
And wave at the flower lady
Life always has two ways
I won't be the one
to end with dreams unfulfilled
I don't write words
of passions, or acts
of fate
I'm just a dancer
sometimes a juggler
Gambling my life away
At every move I make
And I keep walking
You still accuse me
And I just keep walking
Someday You'll miss me
And I'll just keep walking
The sad feeling of losing even the enemies you used to joke about.
I don't look so worried
The road is irght in front of me
I just need to take a stept at a time
I have no faith In God
or other deities
I believe in the will of my feet
On my soul, and bad luck charm
People stare as me as If I were weird
strange and a misfit
But I can look at myself
They should too look at themselves
I am wandering In life
Daydreaming and barely scrapping by
But I'm drunk on cocktails and dreams
And taht's all I need to slip through
Put me in shame
or on my knees~I'll be in the same place
Words can't break me
And my smile won't fade
And I keep going
not knowing where to
There's not a house
I can call a home
And so I can just walk
I smile to the
innocent children
And wave at the flower lady
Life always has two ways
I won't be the one
to end with dreams unfulfilled
I don't write words
of passions, or acts
of fate
I'm just a dancer
sometimes a juggler
Gambling my life away
At every move I make
And I keep walking
You still accuse me
And I just keep walking
Someday You'll miss me
And I'll just keep walking
The sad feeling of losing even the enemies you used to joke about.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Late Night Tales
Ressoa a harmónica e o teclado groove, enquanto aplico tinta neste papel e é nesse momento que o Jazz se liga a mim, o ritmo primitivo encontra direcção, e à minha volta cedem as paredes e surgem as memórias de Mr. Swahili.
Sua postura descontraída mirando a água iluminada, os olhos fortes penetrando da penumbra e fixando-se em mim, e no meu companheiro de viagem, a sua voz acerca-se de nossos ouvidos.
Erguendo-se, vêem-se na sua cara a real história da terra, a terra a que chama de lar, pois ao contrário de mim, sabe quem é, mesmo que nunca tenha procurado saber.
Na sua boca dançam as palavras dificilmente traduzíveis para dialectos que eu percebo, e inicia-se uma história.
Nascem as memórias que nunca tive, e por momentos sinto que realmente agarrei o sentimento, entrei nessa época, senti em mim os sentimentos de sofrimento dos seus antepassados, as coleiras de metal raspando a pele em carne, o sol queimando os ombros, sinto crescer em mim o orgulho das suas conquistas, através do sangue, lágrimas e esforço de milhares, no caminho que percorreram.
A viagem ao novo mundo, as correntes do coração queimam mais que as de ferro, a saudade que aperta um coração que pertence a outra terra.
E é nestas palavras embalado que desejo ser diferente dos meus próprios antepassados, quero fazer parte apenas deste mundo, um mundo pobre mas, real.
No entanto, sinto-me separado por uma muralha, a de desconhecido, esteriotipizado turista, mas não me deixo afectar pois desejo conhecer as histórias deste povo, as canções e as suas memórias, quero receber nas minhas mãos desejosas, a herança desta terra e criar em mim uma ponte a este mundo.
Pois ao longo deste meu caminho de erros e delitos, queimei pontes com partes do passado e isolei-me numa ilha seca, a sua areia de cinzas, isolei-me de quem fui.
Quero preservar esta memória, quero captar quem sou neste momento, e fazer disso pendente, que me reflicta assim no espelho, e me lembre de que agora sou uma pessoa melhor.
Espero que a melodia desta noite que perdura em mim, não acabe.
Sua postura descontraída mirando a água iluminada, os olhos fortes penetrando da penumbra e fixando-se em mim, e no meu companheiro de viagem, a sua voz acerca-se de nossos ouvidos.
Erguendo-se, vêem-se na sua cara a real história da terra, a terra a que chama de lar, pois ao contrário de mim, sabe quem é, mesmo que nunca tenha procurado saber.
Na sua boca dançam as palavras dificilmente traduzíveis para dialectos que eu percebo, e inicia-se uma história.
Nascem as memórias que nunca tive, e por momentos sinto que realmente agarrei o sentimento, entrei nessa época, senti em mim os sentimentos de sofrimento dos seus antepassados, as coleiras de metal raspando a pele em carne, o sol queimando os ombros, sinto crescer em mim o orgulho das suas conquistas, através do sangue, lágrimas e esforço de milhares, no caminho que percorreram.
A viagem ao novo mundo, as correntes do coração queimam mais que as de ferro, a saudade que aperta um coração que pertence a outra terra.
E é nestas palavras embalado que desejo ser diferente dos meus próprios antepassados, quero fazer parte apenas deste mundo, um mundo pobre mas, real.
No entanto, sinto-me separado por uma muralha, a de desconhecido, esteriotipizado turista, mas não me deixo afectar pois desejo conhecer as histórias deste povo, as canções e as suas memórias, quero receber nas minhas mãos desejosas, a herança desta terra e criar em mim uma ponte a este mundo.
Pois ao longo deste meu caminho de erros e delitos, queimei pontes com partes do passado e isolei-me numa ilha seca, a sua areia de cinzas, isolei-me de quem fui.
Quero preservar esta memória, quero captar quem sou neste momento, e fazer disso pendente, que me reflicta assim no espelho, e me lembre de que agora sou uma pessoa melhor.
Espero que a melodia desta noite que perdura em mim, não acabe.
The Heart Beats For The Mountain
Atravessa o jipe a terra batida, oferecem resistência as rodas ao chão e conturbada viagem pelo caminho aberto, levando a poeira ao céu.
Milhares de kilometros separam-me do local a que chamo casa mas, neste momento estas montanhas e vastos planaltos são o mais perto que tenho de um sítio que podia chamar de lar.
Passo +pr velhas casas, e povoações isoladas, ouço o som do bater do coração da terra, e nas pessoas vejo a alma de África transparecer.
Os homens aqui não são homens mas, rocha, erva e ar, moldados com a alma da terra, enraízados neste continente, berço da vida humana.
As suas palavras não são língua, são a consciência, a expressão natural da alma, e mesmo não conseguindo comunicar, sinto a sua sinceridade, a essência de um povo, de um continente, sentido nas palavras que não encontro em lado nenhum, as palavras largam termos e tornam-se conceitos, presos em união com o solo por baixo de nós.
E é neste canto do mundo que descubro a simplicidade que nega em mim a complexidade de um ser social, apelidado por outros como normal.
Estou livre de ligações degeneradas e sorrisos decrépitos e cínicos, sinto-me solto do peso do fardo que se entrenha no corpo e envenena a minha consciência.
E vendo a genuinidade num simples sorriso, a alegria num olhar, vendo a verdade nua e sem muralhas envolvendo, sei que o que aqui vejo é real, as estruturas que erguem a minha máscara já ruiram, e nada me resta sem ser eu.
E apoio-me no capot do jipe e vejo a estrada que se estende interminavelmente no horizonte, e abaixo de mim, batem os frenéticos tambores de África, e o ar trazendo a melodia da herança e legado, o ritmo da natureza, finalmente sinto-me em paz.
Olho para tudo e aceito este mundo, os meus braços não se fecham em defesa desta vez, as minhas mãos não se cerram em oposição e deixam o ar deslizar, o mundo tem um caminho directo para o meu coração.
Neste canto do mundo finalmente, começo a descobrir quem sou.
Milhares de kilometros separam-me do local a que chamo casa mas, neste momento estas montanhas e vastos planaltos são o mais perto que tenho de um sítio que podia chamar de lar.
Passo +pr velhas casas, e povoações isoladas, ouço o som do bater do coração da terra, e nas pessoas vejo a alma de África transparecer.
Os homens aqui não são homens mas, rocha, erva e ar, moldados com a alma da terra, enraízados neste continente, berço da vida humana.
As suas palavras não são língua, são a consciência, a expressão natural da alma, e mesmo não conseguindo comunicar, sinto a sua sinceridade, a essência de um povo, de um continente, sentido nas palavras que não encontro em lado nenhum, as palavras largam termos e tornam-se conceitos, presos em união com o solo por baixo de nós.
E é neste canto do mundo que descubro a simplicidade que nega em mim a complexidade de um ser social, apelidado por outros como normal.
Estou livre de ligações degeneradas e sorrisos decrépitos e cínicos, sinto-me solto do peso do fardo que se entrenha no corpo e envenena a minha consciência.
E vendo a genuinidade num simples sorriso, a alegria num olhar, vendo a verdade nua e sem muralhas envolvendo, sei que o que aqui vejo é real, as estruturas que erguem a minha máscara já ruiram, e nada me resta sem ser eu.
E apoio-me no capot do jipe e vejo a estrada que se estende interminavelmente no horizonte, e abaixo de mim, batem os frenéticos tambores de África, e o ar trazendo a melodia da herança e legado, o ritmo da natureza, finalmente sinto-me em paz.
Olho para tudo e aceito este mundo, os meus braços não se fecham em defesa desta vez, as minhas mãos não se cerram em oposição e deixam o ar deslizar, o mundo tem um caminho directo para o meu coração.
Neste canto do mundo finalmente, começo a descobrir quem sou.
Carta #15 #41
Estou cansado e dorido mas, vivo e com um sorriso, um cansaço que não desaparece mas uma alegria que não perece.
Nunca estarás sozinha, quando penso que todos me querem ver longe de ti e que me és doença apetece-me rir, porque és divina providência.
Esta noite é longa, e o sono parece não se abater mas, sinto a sombra do manto cinzento de Morfeu abater-se sobremim, enquanto tento acabar esta carta.
Mas, de que servem as palavras para te descrever, se um beijo em sinal de respeito, um abraço ou cócegas lembram que não te consigo abandonar, porquê descrever porque és importante, quando amigos e desconhecidos, à muito pediram para esquecer.
A nossa amizade confunde muita gente. Que assim o seja, só quando te deixar de fazer feliz, é que vou ouvir, desistir.
Porque a ti prometi mais do que amizade ou cumplicidade, mais que abraços e lágrimas, mais do que brincadeiras e asneiras.
A ti prometi um sorriso, e a ti prometicuidar, e acima de tudo prometi uma eternidade de amizade.
Porque ser teu amigo é o meu único pedido, único desejo, enquanto descanso a ver-te sorrir.
Dormes feliz, e amanhã ver-te-ei ao acordar, sorte minha, minha honra que demorei a alcançar,
Com amizade
Nunca estarás sozinha, quando penso que todos me querem ver longe de ti e que me és doença apetece-me rir, porque és divina providência.
Esta noite é longa, e o sono parece não se abater mas, sinto a sombra do manto cinzento de Morfeu abater-se sobremim, enquanto tento acabar esta carta.
Mas, de que servem as palavras para te descrever, se um beijo em sinal de respeito, um abraço ou cócegas lembram que não te consigo abandonar, porquê descrever porque és importante, quando amigos e desconhecidos, à muito pediram para esquecer.
A nossa amizade confunde muita gente. Que assim o seja, só quando te deixar de fazer feliz, é que vou ouvir, desistir.
Porque a ti prometi mais do que amizade ou cumplicidade, mais que abraços e lágrimas, mais do que brincadeiras e asneiras.
A ti prometi um sorriso, e a ti prometicuidar, e acima de tudo prometi uma eternidade de amizade.
Porque ser teu amigo é o meu único pedido, único desejo, enquanto descanso a ver-te sorrir.
Dormes feliz, e amanhã ver-te-ei ao acordar, sorte minha, minha honra que demorei a alcançar,
Com amizade
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